quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Como vencer a concorrência sem reduzir os preços da sua empresa

Seja qual for a sua área de atuação, a melhor maneira de se destacar no mercado é concorrer em valor, e não em preço: quem defende a teoria é Sandra Wear, fundadora das empresas The DocSpace Company e Atalum Wireless e colunista da Inc.

Para derrotar seus competidores sem precisar mexer nos preços, é necessário seguir três regras básicas:

1. Transforme seu público-alvo no seu melhor amigo. 

Para competir em valor, o primeiro passo é saber tudo sobre o seu público-alvo. Trate-o como seu fosse um amigo querido, sobre quem você quer ter todas as informações possíveis. Algumas perguntas podem ser úteis nesse processo. Para começar, quem é o seu público-alvo? Como ele vai usar seu produto ou serviço? Como ele decide o que comprar? O que pensa dos seus concorrentes? É fundamental responder essas questões, recorrendo a artigos, pesquisas, posts em redes sociais, relatórios, palestras, conversas com consultores etc. E depois analisar em detalhes todo esse material.

2. Crie uma proposta de valor que traga benefícios para o cliente, e faça dela a sua missão.

Não se trata de colocar uma placa na parede, com metas vagas e genéricas. A proposta de valor deve ser algo muito específico, que cole no seu produto e traga benefícios concretos para os clientes. Todos na sua organização devem conhecer a proposta de valor e se guiar por ela. A proposta precisa ser comunicada de maneira consistente em tudo que sua companhia faz, desde o material de marketing até a publicidade, passando pela fala de seus executivos. Só assim você construirá uma marca forte – e vendável.

3. Entregue o que prometeu, custe o que custar. 

Cheque com os consumidores se a promessa está sendo cumprida. A sua proposta de valor trouxe benefícios para os consumidores? É algo palpável, com o que eles conseguem se identificar? O valor criado pela marca faz com que os clientes se vejam nela? Em outras palavras: eles estão recebendo o que você prometeu? Se a resposta para alguma dessas perguntas for NÃO, corra atrás do prejuízo, corrigindo as falhas e cuidando da satisfação do cliente. Dessa maneira, ele nem vai lembrar que existem concorrentes…
FONTE: Papo de Empreendedor

terça-feira, 29 de setembro de 2015

QUALIDADE TOTAL – O que é E como funciona

Nós já falamos alguma vezes aqui no blog sobre qualidade em processos, no atendimento e na produção de produtos e oferta de serviços. Hoje falaremos um pouco sobre o que é e como funciona a qualidade total.
Sabemos que a qualidade pode ser definida, de forma bem resumida, como “o atendimento pleno das necessidades de um cliente”. E que este atendimento pleno às exigências de nossos clientes depende da implantação de processos de melhoria contínua. Assim, podemos dizer, então, que a qualidade total é uma decorrência da aplicação da melhoria contínua em processos dentro de uma empresa.
É conhecida como “total”, uma vez que o seu principal objetivo é a implicação não apenas de todos os escalões de uma organização, mas também da organização estendida, ou seja, seus fornecedores, distribuidores e demais parceiros de negócios.
Segundo Chiavenato, em sua obra “Introdução à Teoria Geral da Administração, enquanto a melhoria contínua da qualidade é aplicável no nível operacional, a qualidade total estende o conceito de qualidade para toda a organização, abrangendo todos os níveis organizacionais, desde o pessoal do escritório e do chão de fábrica até a alta cúpula em um envolvimento total.
A qualidade total deve ser aplicada a todas as áreas e níveis da empresa, devendo sempre começar do topo, com comprometimento total da alta administração. Este apoio é fundamental para o sucesso da abordagem.

Etapas da qualidade total

A melhoria contínua e a qualidade total são abordagens incrementais para obter excelência em qualidade dos produtos e processos. O objetivo é fazer acréscimos de valor continuamente. De acordo com o mesmo autor, ambas as abordagens seguem um processo composto das seguintes etapas:
  • Escolha de uma área de melhoria;
  • Definição da equipe de trabalho que tratará da melhoria;
  • Identificação dos benchmarks;
  • Análise do método atual;
  • Estudo piloto da melhoria;
  • Implementação das melhorias.
O Gerenciamento da Qualidade Total (Total Quality Management – TQM) é um conceito de controle que atribui às pessoas, e não somente aos gerentes e dirigentes, a responsabilidade pelo alcance de padrões de qualidade. A Qualidade Total está baseada no empoderamento das pessoas (empowerment), que proporciona  aos funcionários a autoridade para tomar decisões que normalmente eram dadas aos gerentes. Assim, os funcionários podem resolver questões sem ter que consultarem seus gerentes a todo o momento, poupando tempo e agilizando a resolução de problemas.
Este processo de empowerment traz diversos benefícios, tanto para a empresa quanto para os clientes, que tem suas necessidades atendidas em pouco tempo. Assim, a empresa economiza tempo e dinheiro, e ainda proporciona a satisfação de seus clientes.
O gerenciamento da qualidade total trouxe técnicas muito conhecidas, entre elas: Enxugamento (downsizing),Terceirização (outsourcing) e Redução do tempo do ciclo de produção.

Os 10 mandamentos da Qualidade Total

Chiavenato nos apresenta, na mesma obra, uma lista chamada “Os 10 mandamentos da Qualidade Total”, que nos reproduzimos abaixo, na íntegra. Confira:
  1. Satisfação do cliente;
  2. Delegação;
  3. Gerência;
  4. Melhoria Contínua;
  5. Desenvolvimento das pessoas;
  6. Disseminação de informações;
  7. Não aceitação de erros;
  8. Constância de propósitos;
  9. Garantia de qualidade;
  10. Gerência de Processos.
FONTE: Sobreadministração

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Por que esta redação tirou nota mil no Enem?

A especialista Andrea Ramal comenta em detalhes por que a redação do candidato João Pedro Maciel Schlaepfer mereceu uma nota mil no Enem 2014 – que teve como tema a publicidade infantil.

Leia a íntegra da redação abaixo (em itálico) e, na sequência, o comentário:
"Quem Sabe o que É Melhor para Ela?

Desde o final de 1991, com a extinção da antiga União Soviética, o capitalismo predomina como sistema econômico. Diante disso, os variados ramos industriais pesquisam e desenvolvem novas formas e produtos que atinjam os mais variados nichos de mercado. Esse alcance, contudo, preocupa as famílias e o Estado quando se analisa a publicidade voltada às crianças em contraponto à capacidade de absorção crítica das propagandas por parte desse público-alvo.

Por ser na infância que se apreende maior quantidade de informações, a eficiência da divulgação de um bem é maior. O interesse infantil a determinados produtos é aumentado pela afirmação do desejo em meios de comunicação, sobretudo ao se articular ao anúncio algum personagem conhecido. Assim, a ânsia consumista dos mais jovens é expandida.

Além disso, o nível de criticidade em relação à propaganda é extremamente baixo. Isso se deve ao fato de estarem em fase de composição da personalidade, que é pautada nas experiências vividas e, geralmente, espelhada em um grupo de adultos-exemplo. Dessa forma, o jovem fica suscetível a aceitar como positivo quase tudo o que lhe é oferecido, sem necessariamente avaliar se é algo realmente imprescindível.

Com base nisso, o governo federal pode determinar um limite, desassociando personagens e figuras conhecidas aos comerciais, sejam televisivos, radiofônicos, por meios impressos ou quaisquer outras possibilidades. A família, por outro lado, tem o dever de acompanhar e instruir os mais novos em como administrar seus desejos, viabilizando alguns e proibindo outros.

Nesse sentido, torna-se evidente, portanto, a importância do acessoria parental e organização do Estado frente a essa questão. Não se pode atuar com descaso, tampouco ser extremista. A criança sabe o que é melhor para ela? Talvez saiba, talvez não. Até que se descubra (com sua criticidade amadurecida), cabe às entidades superiores auxiliá-la nesse trajeto."


Análise da redação, por Andrea Ramal
Como você verá, o candidato já começa bem: o título do texto é instigante, pois desperta a curiosidade do leitor: de quem se fala? Além disso, sutilmente coloca a questão que irá discutir ao longo do texto.

No parágrafo de introdução, o autor situa o tema no contexto. Em vez de usar um “chavão”, como por exemplo: “Desde os tempos mais remotos”, ele localiza o que vai citar no tempo e no espaço. Demonstra conhecimento histórico, pois se refere à dissolução da União Soviética e às relações disso com o capitalismo. Apresenta o contraponto que irá discutir: se por um lado o mercado precisa crescer, por outro, a publicidade voltada ao público infantil preocupa famílias e Estado.

Em seguida, o candidato mostra o risco da publicidade dirigida às crianças, com três argumentos: é na infância que se apreendem mais informações; os meios de comunicação atiçam o desejo por produtos; as propagandas articulam produtos a personagens infantis.

Depois, ele reforça a argumentação já exposta, por exemplo afirmando que a capacidade crítica da criança ainda é baixa, por ter vivido poucas experiências. Na última frase do desenvolvimento, já não há como não concordar com o autor na ideia de que a criança é uma vítima fácil da sociedade de consumo.

Para finalizar, o autor apresenta suas propostas de intervenção social: para ele, o governo federal deve colocar limites na publicidade infantil em todos os meios em que ela acontece; e a família deve cuidar da educação dos desejos e colocar limites nos anseios consumistas desde cedo.

O último parágrafo funciona como reflexão final: como não é possível afirmar ao certo se a criança pode discernir sem ajuda dos adultos, o mais indicado é mesmo protegê-la e ajudá-la a conquistar sua autonomia. Com isso o autor dá sentido ao título, que perguntava “quem sabe o que é melhor para ela?”.

Note que o texto tem pequenos erros de português, mas eles foram relevados pelos avaliadores pois considerou-se que isso não atrapalhou a qualidade do texto, prevalecendo a nota máxima.

Fonte: G1

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Consiga um novo emprego mesmo em tempos de crise

Em tempos de crise, se manter no atual emprego é um desafio, porém, para quem está disponível no mercado à procura de um emprego, o desafio pode ser maior ainda.
Muitos são os desafios que um profissional desempregado precisa vencer para conquistar uma recolocação no mercado de trabalho. O mesmo vale para quem está empregado e deseja mudar de emprego. Por isso, estar preparado para enfrentar estes percalços fará com que você se destaque dos inúmeros concorrentes.
E a crise pode sim ser uma grande oportunidade de mudança, nos ajudando a perceber os pontos que precisamos aperfeiçoar. Aspectos estes que em tempos de bonança poderiam não ser notados. Por este motivo, em momentos turbulentos, precisamos encontrar novas formas de fazer aquilo que fazemos há anos da mesma maneira.
Um exemplo disto é a forma como procuramos emprego.  Os sites de vagas chegaram no Brasil há mais de 15 anos, e desde então o processo para encontrar emprego tem sido sempre o mesmo: atualizar o currículo, enviar para os amigos, procurar vagas nos sites de busca de emprego e das empresas, divulgar no LinkedIn e assim por diante.
O problema deste velho hábito é que o profissional apenas senta e espera ser chamado, apoiado em suas inúmeras formações, graduações, certificados e etc. Porém, atualmente, a quantidade de diplomas não é mais um fator tão determinante na hora da contratação, uma vez que os empregadores estão cada vez mais seletivos e criteriosos.
Então, como se destacar neste processo seletivo?
Existe uma diferença muito grande entre “sentar e esperar ser contratado” e “correr atrás e conseguir um bom emprego”. A melhor maneira de se destacar num processo seletivo atualmente é justamente desenvolver a habilidade de buscar e conseguir um novo emprego. E acredite ou não, existe um método para isso…
Ensinar os profissionais a utilizarem esse método para conquistar um novo emprego é a proposta da www.formuladoemprego.com.br. Um treinamento exclusivo com foco  em ensinar, de forma totalmente online, o que um profissional deve fazer para conseguir um novo emprego, mesmo em tempos de crise como a que vivemos atualmente.
Muito mais do que oferecer dicas para entrevista de emprego, currículo, negociação de salário, posicionamento, postura profissional etc., o método visa o desenvolvimento da habilidade focada em aumentar diretamente a empregabilidade das pessoas.
Essa metodologia de desenvolvimento pessoal e profissional é muito útil não só para quem está desempregado, mas também para aqueles que estão insatisfeitos com seu emprego e desejam uma mudança significativa em sua carreira.
Por isso, se você se enquadra nos perfis acima, ou se conhece alguém que pode ser beneficiado pelas dicas oferecidas, eu recomendo que você conheça “A fórmula do emprego”.
Torne-se um profissional desejado pelas empresas e aprenda como conquistar seu emprego mesmo quando a vaga desejada ainda não foi oficialmente divulgada.
Acesse www.formuladoemprego.com.br e conheça a metodologia que aumentará ainda mais a sua empregabilidade.
*A Fórmula do Emprego é uma solução criada pelo Career Expert, portal especializado em carreira e empregabilidade. Visite o site e cadastre-se para receber conteúdo gratuito e de alta qualidade.
FONTE: sobreadministração.com

domingo, 6 de setembro de 2015

Planejamento e humildade para empreender

Um grande número de  profissionais recém demitidos de seus empregos vislumbram a oportunidade de terem sua própria empresa, com os seus próprios funcionários, e principalmente, sem terem um chefe. Como conseguiram acumular uma quantidade considerável de capital ao longo de muitos anos de trabalho, decidem por pegar esse dinheiro e fazer um investimento, aplicando muito em seu novo empreendimento.
31_empreender_e
Geralmente, todo o processo de planejamento da empresa é feito pela própria pessoa, o empreendedor, que na maioria das vezes se considera capaz de prever qual a necessidade do mercado, a melhor forma de gestão de pessoas, toda a logistica inerente ao processo, as normas para adequação da empresa etc.
Parece que estou falando mal desses profissionais que tentam buscar novas oportunidades, acreditando em seu potencial. Longe disso, minha intenção com este texto é abordar um ponto crucial para a abertura de uma empresa – o planejamento – e principalmente a arrogância do empresário.
A partir de uma ideia bem trabalhada, o próximo passo é elaborar um plano de negócio (business plan) bem feito, em que todas as suas opiniões sobre o empreendimento sejam gravadas, a fim de que você possa visualizar “de fora” todo o cenário no qual a sua empresa irá operar.
Dedicar tempo a essa atividade é crucial para o seu sucesso inicial. Mas, levar “uma vida toda” preenchendo os espaços que restam, pode dificultar a sua inserção no mercado. A ideia é buscar um equilíbrio, tentando ao mesmo tempo em que amadurece os seus pensamentos, neste documento, partir para ação e executar as primeiras atividades de sua empresa. O plano de negócio tem de ser um instrumento presente em toda a vida da empresa, sendo dessa forma atualizado e repensado de tempos em tempos.
A boa notícia
Atualmente, existem muitas organizações de apoio a empreededores, inclusive softwares para elaboração de planos de negócio. Basta uma rápida procura pela internet que você terá uma lista de programas computacionais para lhe auxiliar nessa etapa fundamental para o sucesso de sua empresa. E se preciso não hesite em buscar apoio, não importando o estágio de vida em que o negócio se encontra. Quando se trata do seu dinheiro e do seu tempo, que ali estão sendo investidos, a melhor coisa a se fazer é contar com parcerias e com a boa vontade da sua rede de contatos.
Dificuldade para enxergar falhas
Um dos fatores que mais dificulta a visualiação de possíveis erros ao criar um business plan, é o sentimento do empreendedor de que ele tem pleno domínio sobre todos os setores de sua empresa. Humildade faz bem em todos momentos e nesse, em especial, é fundamental para que você não invista seu dinheiro de forma errada.
Dedicar tempo a sanar as suas dúvidas e a se atualizar sobre as diferentes áreas administrativas da empresa te dará mais segurança para ousar no mercado e um sentimento de que ainda há muito a aprender para empreender de forma bem sucedida.
FONTE: Bruno biscaia; autor do livro "Dinheirama".

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Microempreendedor Individual – Veja como se formalizar

Se você faz parte dos 31% dos brasileiros que sonham em ter o seu próprio negócio, se tornar um Microempreendedor Individual pode ser a melhor forma de fazer seus sonhos virarem realidade. 
Se você trabalha por conta própria, possui faturamento máximo de R$ 60.000,00 por ano, não tem  participação em outra empresa como sócio ou titular, então é possível se formalizar como Microempreendedor Individual (MEI).
Trabalhando como MEI, você pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria. Além de poder se registrar no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais.

Quanto custa ser MEI?

Além disso, o MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL).
Assim, pagará apenas o valor fixo mensal de R$ 40,40 (comércio ou indústria), R$ 44,40 (prestação de serviços) ou R$ 45,40 (comércio e serviços), que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo.

Benefícios

Com essas contribuições, o Microempreendedor Individual tem acesso a inúmeros benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros.
Confira abaixo mais vantagens de ser um Microempreendedor Individual:
  • Cobertura Previdenciária;
  • Menor custo com funcionário;
  • Sem taxas de registro;
  • Sem burocracia;
  • Acesso a Serviços Bancários, inclusive Crédito;
  • Compras e Vendas em Conjunto;
  • Menos tributos;
  • Controles Muito Simplificados;
  • Emissão de Alvará pela Internet;
  • Possibilidade de Vender para o Governo;
  • Serviços Gratuitos;
  • Apoio técnico do Sebrae;
  • Possibilidade de Crescimento como Empreendedor;
  • Segurança Jurídica.

Quem pode se formalizar?

São inúmeras as atividades que podem ser formalizadas como MEI, entre elas estão: diarista, caminhoneiro, manicure, cabeleireiro, digitador, carpinteiro, comerciante, vidraceiro, tintureiro, mecânico, artesão e muitos outros. Acesse este site e confira a lista completa de profissões.
Já são mais de 5 milhões de Microempreendedores Individuais fazendo o Brasil avançar cada vez mais. Formalize o seu negócio e vá mais longe!
Seja um Microempreendedor Individual. Acesse o site www.portaldoempreendedor.gov.br e saiba mais.