sábado, 31 de outubro de 2015

Vale a pena ser Sustentável

Há dez anos, adotar práticas voltadas à preservação do meio ambiente era algo impensável para muitos empreendedores. Porém, a escassez de recursos naturais fez com que as empresas passassem a levar a sério questões ligadas à sustentabilidade. Hoje, o tema tem sido debatido em companhias de todos os portes e é possível encontrar soluções inteligentes sem aumentar as despesas e nem diminuir os lucros. Quem ainda insiste em ignorar a questão pode vir a ter problemas, já que a tendência é o surgimento de leis cada vez mais rigorosas.
Estudiosos são unânimes em dizer que a sustentabilidade veio para ficar. Como não há por onde fugir, que medidas devem ser tomadas pelas pequenas e médias empresas? O assunto é complexo e rende inúmeras discussões, mas algumas dicas bem simples podem ser o primeiro passo para tornar o seu negócio mais verde e consciente. Confira.
Substitua as lâmpadas:
Você sabia que trocar as lâmpadas convencionais pelas de baixo consumo energético pode diminuir em 45% os seus gastos com iluminação? Além disso, elas funcionam por mais tempo e emitem menos CO2 do que as lâmpadas incandescentes.
Dê preferência a fornecedores locais: 
A ação é benéfica porque incentiva o desenvolvimento de regiões fora dos grandes centros, o que dinamiza a economia local, e diminui os danos causados pelo transporte de cargas entre longas distâncias. É importante escolher fornecedores que também atendam a políticas de responsabilidade ambiental.
Opte por embalagens de materiais recicláveis:
Substitua as sacolas plásticas, que demoram 300 anos para se decompor, por eco bags, modelos reutilizáveis que podem ser adquiridos por consumidores e reaproveitados diversas vezes.
Crie o hábito de desligar equipamentos: 
Aparelhos ligados sem uso são responsáveis por cerca de 30% dos gastos das empresas com energia. Muitas vezes, ar condicionado, computador e luzes permanecem ligados por pura displicência.

Instrua os funcionários:

Conscientizar funcionários faz com que eles abracem as causas da empresa e incorporem atitudes menos predatórias mesmo quando não estão no ambiente de trabalho.
Monte um projeto de sustentabilidade:
O plano o ajudará a criar ações a curto e longo prazo, a verificar resultados e a ter novas ideias. Envolva toda a equipe e deixe um gestor responsável pelo cumprimento das metas estabelecidas.
E você, leitor, adota práticas sustentáveis? Quais? 
Envie pelo formulário ao lado suas dicas. Abraço.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

12 dicas para vender mais

Nada assombra mais o empreendedor do que o fantasma da desistência. O que faz com que, entre o primeiro e o segundo clique, o usuário decida que não vai mais comprar? Por que motivo o cliente abandona a loja depois de uma rápida olhada nos produtos? O que faz com que o consumidor desligue o telefone, antes mesmo de ser atendido pelo operador do call center? Em sua coluna no site da Fast Company, o consultor de vendas Don Peppers listou doze dicas para facilitar o processo de compra e fidelizar o cliente.
No site
1- Use procedimentos de navegação básicos, fáceis de seguir.
2- Coloque números de telefone para atendimento ao cliente em todas as páginas.
3- Insira links do tipo “Fale Conosco” em várias páginas diferentes; tenha o cuidado de mencionar quanto tempo vai demorar até o cliente receber uma resposta.

No call center
4- Tenha certeza de que as opções do menu de voz estão em sintonia com as opções mostradas no site.
5- Use menus curtos (até o número seis, no máximo), para não abusar da memória do cliente.
6- A qualquer momento, dê ao cliente a opção de clicar o número 0 e falar com um atendente

Nas campanhas por e-mail
7- Sempre inclua um número de telefone no texto do e-mail.
8- Dentro da mensagem, inclua links que levem diretamente para páginas do site relacionadas com o tema abordado.
9- Explique todas as alternativas para compra e atendimento.

Na loja física
10- Coloque à disposição dos clientes telefones em linha direta com uma Central de Atendimento
11- Crie postos de informação com serviços self-service, fáceis de usar
12- Disponibilize para os clientes monitores onde possam ver as ofertas do dia no site.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

6 maneiras de fazer o cliente dizer “SIM!”

Vender um produto ou serviço não é uma tarefa simples. Afinal, é preciso conquistar o consumidor. A maioria das pessoas é apaixonada por fazer compras. Mas, na hora em que os clientes descobrem o preço do produto ou serviço, muitos pensam se aquilo é mesmo necessário.  
A revista Inc listou seis técnicas para que os seus clientes digam sempre “SIM!”.
1. Demonstre simpatia
Os clientes são mais propensos a dizer “sim” se eles conhecem a pessoa que está tentando vender algo e gostam dela. É por isso que tantos comerciais de TV usar celebridades para participar de suas propagandas. Uma maneira de ser um vendedor simpático é mostrar um verdadeiro interesse nos seus clientes. Eles devem se sentir únicos e especiais. Uma dica é conhecer as características do freguês, sem parecer intransigente.
2. Conheça bem o que vende
As pessoas estarão mais propensas a comprar se o atendente demonstrar conhecimento especializado no assunto. Isso dará credibilidade ao vendedor. Há muitas maneiras de criar essa impressão. Uma delas é realmente tornar-se um especialista no seu ramo de atuação. Pesquise o assunto, teste os produtos e tente sentir as reais sensações de um consumidor.
3. Faça favores ao cliente
As pessoas se sentem obrigados a dizer “sim” para aqueles que um dia já lhe fizeram algum favor. No mundo dos negócios, uma maneira de fazer um favor é conseguir um novo cliente para o seu consumidor ou mesmo conceder-lhe tratamentos especiais como formas de pagamento e descontos. Mas é importante ressaltar que a criação de um senso de obrigação em retribuir um favor não deve ser explícita. O desejo sincero de ajudar (em vez de ser ajudado) é percebido pelos clientes, que, como consequência, respondem positivamente e se tornam fiéis ao negócio e ao vendedor.
4. O cliente precisa ter certeza do que está comprando
Os clientes dizem “sim” com mais frequência se o “sim” é consciente. Eles precisam reconhecer o que estão comprando e compreender que aquilo fará alguma diferença na sua vida ou na dos outros. A pessoa deve sentir que a compra possui alguma utilidade.
5. Mostre que outros clientes estão felizes ao comprar produtos da sua empresa
Os clientes são mais propensos a comprar quando sabem que outras pessoas – assim como eles – compraram determinado produto ou serviço e estão felizes com a aquisição do item. Por isso, é importante que o vendedor dê exemplos de clientes satisfeitos para que a compra seja realizada com maior rapidez.
6. Faça ofertas raras
A maioria dos clientes valoriza ofertas raras e únicas. Uma maneira de fazer isso é proporcionar ofertas por tempo limitado e ressaltar a data do término. Isso faz com que os clientes entendam que essa pode ser a sua última chance de realizar a compra de determinado produto ou serviço.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Não é fácil estar casado (a) com um empreendedor

A dentista Carla Sarni, fundadora da rede Sorridents, surpreendeu a plateia durante a quarta edição do Movimento Empreenda ao afirmar com ênfase: “Para ser empreendedor é preciso ter estômago.” A frase, que fala muito por si só, foi explicada com uma passagem da própria vida de Carla. Em um momento de dificuldade no fluxo de caixa da empresa, ela vendeu o apartamento em que morava com o marido e os dois filhos e mudou-se para um imóvel alugado.
Entre as caixas da mudança, ela viveu com a família em um apartamento menor do que o anterior até conseguir dinheiro para comprar um imóvel maior. “Eu sabia que ia trabalhar e conseguir o dinheiro para comprar um novo apartamento”, disse.
Carla Sarni e o marido Cleber Soares são parceiros de empreitada. Além de sócios na vida privada, os dois dividem a administração da Sorridents – uma rede de odontologia com foco na classe C com 140 clínicas em funcionamento de um total de mais de 180 clínicas franqueada.
Mas como fica esse equilíbrio quando um dos membros do casal não faz parte da sociedade? Não é fácil estar casada (o) com um empreendedor. As razões são bastante óbvias e a editora da revista INC., Meg Cadoux Hirshberg, me ajuda a listar algumas delas.
“Empreendedores entendem na teoria o valor restaurativo de temporadas de descanso, mas é muito difícil conseguir afastá-los por longos períodos dos seus negócios”, afirma. Meg é mulher de um empreendedor e entende do assunto. “A maior razão para que eles não consigam ficar longe do negócio por muito tempo é o medo de que a empresa não ande sem eles”, diz.
Se você é empregado em alguma companhia, certamente planeja com antecipação a hora de desfrutar os 30 dias de férias garantidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ao lado de um empreendedor, conseguir executar uma viagem a dois que coordene os calendários pode se tornar uma tarefa complexa.
Um grande motivo para isso é que a vida do empreendedor e do empreendimento estão profundamente ligadas nos primeiros anos de fundação de um negócio. É como se criador e criatura fossem uma coisa só. A capacidade de trabalho, a rede de relacionamentos, a personalidade e o background são algumas das forças que ajudam a impulsionar uma empresa nos primeiros anos de vida – e estão diretamente ligadas à presença do empreendedor.
Por isso mesmo, além de ficar difícil agendar férias convencionais, os limites  entre os momentos de folga e trabalho começam a se tornar cada vez mais tênues. O que parecia um convite para um programa a dois – um happy hour ou um jantar em um restaurante novo – pode se transformar em um pitch de apresentação do negócio. Basta que algum potencial cliente se apresente – e é melhor estar preparada (o) para complementar o discurso com algumas informações de mercado.
Além disso, prepare-se para arregaçar as mangas. Em tempos de startup, namoradas, namorados, maridos e esposas são contratados número um para trabalhar na linha de frente de um evento inesperado – carregando caixas ou atendendo o público. E é melhor fazer o serviço bem-feito, caso contrário corre-se o risco de receber um sermão do “chefe”.
Inesperadamente, você também pode ter a oportunidade de tornar-se sócio desse novo negócio. Conheço alguma dezena de mulheres e maridos que investiram parte das suas reservas – acumuladas durante anos de trabalho como empregados tradicionais – na empresa dos companheiros. É o que acontece quando algum evento inesperado fura o business plan, mas a vontade de continuar com o negócio é maior.
A boa notícia é que é um grande prazer estar ao lado de uma pessoa que trabalha com algo em que realmente acredita. E com o passar do tempo – e os anos mais difíceis de startup tendo ficados para trás – é também uma alegria ter participado da construção de uma marca ou um negócio de sucesso.
E você? Também tem um sócio no amor e nos negócios?
FONTE: Papo de empreendedor