quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O QUE TODO EMPREENDEDOR DEVE SABER SOBRE COMUNICAÇÃO E MARCA

A grande maioria das empresas, principalmente nos seus primeiros anos de crescimento, não olha com a atenção que deveria para a comunicação e identidade de marca do negócio. Ana Couto, mentora Endeavor, empreendedora e designer, conta que mesmo o Brasil sendo a nona economia global, não temos nenhuma empresa no ranking das marcas mais valiosas do mundo.
O tema é tão relevante que virou pauta de uma mentoria para os empreendedores que fazem parte do programa Braskem Labs 2016.
Por mais de uma hora, Ana compartilhou seus conhecimentos e colocou os empreendedores para pensar fora da sua zona de conforto. De tudo que ela falou, alguns pontos se destacaram:
Marketing: a ponta do iceberg
Muito se ouve sobre o tão famoso marketing. Alguns acham que ele faz até milagres, mas a verdade é que se você não tiver uma marca que represente verdadeiramente a sua empresa, você tem grandes chances de morrer na praia junto com a sua ideia. E por que a marca é tão importante para uma empresa?

Simples: ela é responsável pela percepção de valor de longo prazo do seu negócio. Seus produtos e serviços podem sofrer modificações e até mesmo um reposicionamento no mercado, mas sua marca deve ser sólida. Vamos pensar na Apple.
Lá atrás, a Apple nada mais era do que uma empresa que vendia computadores para designers gráficos. Eles tinham uma proposta de valor clara, mas, com os anos, Steve Jobs percebeu que tinha um mercado muito maior a ser explorado e decidiu trabalhar seu posicionamento de uma forma um pouco diferente.
Desde então, a Apple começou a fazer diversos produtos, mas a sua proposta de valor mudou pouco. O que mudou de fato foi o seu posicionamento ao se aventurar em outros mercados, mas sempre de forma consistente.
Nesse processo, a marca foi o fio condutor para que a Apple não deixasse de trazer a proposta de valor de sempre, de quando era uma empresa de computadores para designers. As cores, o design, todo o lado intangível da empresa continuou o mesmo, sendo como um fio condutor do seu propósito e proposta de valor.
Os 4 pilares para construir uma marca
Uma das dúvidas que os empreendedores levantaram foi a dificuldade em se construir uma marca forte o bastante que sobreviva a esse mercado tão feroz. Ana conta que para uma marca ser bem consolidada, a empresa precisa pensar em 4 pilares:

1. Diferenciação: o que eu faço que ninguém mais faz (proposta de valor);
2. Relevância: o quanto o meu produto ou serviço são relevantes para as pessoas. É isso que faz com que a empresa evolua constantemente;
3. Propriedade: o que compõe o universo da marca, como seu perfil, cores, tipografia, etc;
4. Consistência: o quão sólida sua marca é. Lembre-se: não é a sua marca que muda o tempo o todo, o que se adapta é o modelo de negócio.
Muitos empreendedores também fazem confusão quando falamos em marca, negócio e comunicação. Esses termos são estratégias diferentes que uma empresa pode utilizar. Para você não se confundir, aqui vão as explicações:
#Marca: é aquilo que vai puxar sua visão de valor a longo prazo. É aquilo que você constrói e que dura;
#Negócio: estratégia do seu produto. Ou seja, como você pode surpreender seus clientes, realizar a promoção da empresa etc
#Comunicação: o que faz sua empresa ser conhecida. Ela tem que reforçar seu diferencial, ou seja, sua marca.
Qual o valor da sua marca?
Qualidade é um dos primeiros adjetivos que vem a sua cabeça você quando pensa na Nike? Agora, pare e tente puxar na sua memória outra marca que te faça pensar logo de cara no mesmo adjetivo. Difícil, não é? Isso acontece porque a Nike construiu sua proposta de valor de forma tão clara que quando pensamos em outras marcas a única coisa que vem em nossas mentes é que elas são empresas que vendem tênis.

Para que a sua marca seja a próxima Nike, o primeiro passo é construir uma “plataforma”. Essa plataforma é como um código genético da sua empresa, você pode pensar nela em 3 dimensões:
I. Proposta de valor
A proposta de valor nada mais é do que sua essência. A da Coca-Cola são “momentos felizes”, da Apple é o desafio do status quo. E a da sua empresa, qual seria? Vale lembrar que essa construção é algo eterno que não acaba de um dia para o outro. Nessa hora você também define os pilares racionais e emocionais que quer trabalhar na sua marca. Em resumo, isso é seu DNA, é como a marca nasceu e quer ser vista.

II. Posicionamento
É nessa camada que você pensa no seu público-alvo, quem são as referências do setor, o que eles estão fazendo e por aí vai. Depois de ter todos esses dados, é hora de definir seu diferencial e sprint ou, em outras palavras, o que faz da sua empresa única.

Em alguns casos, esse posicionamento de marca pode ser de médio prazo. Tudo isso vai ser ditado pelo mercado que seu negócio está inserido, já que o posicionamento serve para te colocar ao lado dos seus concorrentes. Se você atua no setor de tecnologia, por exemplo, seu diferencial pode ser revisado a cada 2 anos. Lembrando que ele sempre deve estar ligado à sua proposta de valor.
III. Propósito
O que sua empresa constrói para um mundo melhor? Aqui, podemos analisar 3 ondas que moldaram muitas empresas ao longo dos anos. A primeira era focada em surpreender e criar awareness da marca. Durante a segunda, o cenário já tinha mudado um pouco e as marcas queriam construir relevância para o mundo, apelando para conexões emocionais e valor.

A terceira onda é a que vivemos atualmente, dentro da qual as marcas têm um propósito forte e definido, com uma comunicação que quer engajar pessoas e criar um ecossistema.
Em resumo, para criar valor você precisa saber para onde ir. Sua marca tem que ser maior que o seu negócio, você, como empreendedor, tem que fazê-la muito maior. Uma boa forma de conseguir esse posicionamento pode ser por meio das redes sociais ou até mesmo embaixadores da marca.
Quem são as pessoas que melhor representam a sua marca? Comunicação e marketing podem fazer toda a diferença para a sua empresa, já pensou se daqui uns anos você é a nova Nike ou Coca-Cola? Bem, tudo vai depender de como você olha para a sua marca hoje!
Fonte: Endeavor

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

7 TRUQUES DO WHATSAPP QUE VÃO FACILITAR A SUA VIDA

Com mais de 1 bilhão de usuários, o WhatsApp é uma das ferramentas de comunicação mais utilizadas no mundo. Sua simplicidade permite que até quem não tem muita familiaridade com smartphones consiga utilizá-lo facilmente.
Por menos complexo que seja, o WhatsApp tem recursos que não são tão conhecidos e podem facilitar sua vida.
Para facilitar o entendimento dos itens abaixo, vale dizer que o menu “Ajustes” tem formas diferentes em aparelhos com Android e em iPhones. No primeiro caso, ele é mostrado como três bolinhas no canto superior da tela. No segundo, “Ajustes” está no canto inferior direito do aplicativo.
Confira os “truques”:
1. Atalhos de conversa

Um recurso interessante para encontrar facilmente o contato de pessoas importantes. Infelizmente, este recurso só funciona em dispositivos com sistema operacional Android – nos iPhones, será necessário baixar outros apps que liberam essa função.
No WhatsApp, para criar o atalho, clique na aba “Conversas” e clique e segure na conversa escolhida. Depois, clique em “Ajustes” e em “Adicionar atalho para conversa”. Pronto: um ícone da conversa será criado na tela principal do seu celular.
2. Sem downloads automáticos

O aplicativo permite o compartilhamento de imagens. Só que é bem possível que você tenha contatos que enviem fotos não muito importantes que, de quebra, enchem a memória do seu celular.
Por padrão, o WhatsApp baixa automaticamente as imagens. Desative essa função ao clicar em “Ajustes”, em “Configurações” e “Uso de dados”. Depois, selecione o cancelamento do download automático quando seu celular estiver no 4G, no Wi-Fi e em roaming internacional.
3. Lista de transmissão

Este é um bom recurso para quem precisa enviar mensagens em massa. Para criar uma lista de transmissão no Android, vá à aba “Contatos”, clique e segure em um dos nomes para quem você deseja enviar algo. A partir daí, o aplicativo permite que você selecione mais contatos. Depois, clique em “Nova transmissão”, “Criar” e envie a sua mensagem. 
Para iPhones, o procedimento é mais fácil. O item “listas de transmissão” está disponível no menu de conversas. Os destinatários da sua mensagem nos dois sistemas operacionais receberão seu conteúdo sem saber que você fez um envio em massa.
4. Silenciar

Um grupo “animadinho” demais pode ser um incômodo. Para não receber notificações, silencie-o.
Para isso, no Android, basta clicar e segurar no grupo que você deseja calar. Depois, selecione o ícone de equipamento de som na parte superior da tela e selecione o tempo que quer ficar sem notificações.
No iOS, você deve clicar na conversa e no nome do grupo. Depois, vá até o menu “Silenciar”. É possível desativar as notificações dos grupos por até um ano.
5. Mude seu plano de fundo

Um recurso não tão útil assim, mas que deixa seu WhatsApp com a sua cara. Para mudar o plano de fundo, basta clicar em “Ajustes”, “Conversas” e “Papel de Parede”. Você pode escolher fotos do seu rolo da câmera e padrões oferecidos pelo WhatsApp.
6. Buscar mensagens

Está querendo alguma informação que se perdeu nas mensagens trocadas com alguém. Sem problemas. A plataforma tem uma funcionalidade que permite que você busque por meio de palavras-chave.
No Android, vá até a conversa desejada, clique em “Ajustes” no canto superior direito e clique em buscar. No iOS a busca é diferente: no menu “Conversas”, clique na parte de cima da tela e desça o dedo. Uma barra de buscas aparecerá.
7. Estrelinhas

Outra forma de separar conteúdos importantes é por meio de marcações, mostradas em forma de estrelas. Para isso, clique e segure na mensagem que deseja salvar e clique na estrela que aparecerá. Para acessá-las, clique e segure o nome de seu contato e acesse o menu “Mensagens marcadas”.

Fonte: PEGN

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Como negociar taxas melhores com os bancos?

Não é novidade que nosso país está vivendo uma retração econômica. Com a queda no faturamento, diminui também a lucratividade da empresa. Consequentemente, o capital para investir, ou até mesmo para cumprir com as obrigações financeiras, fica reduzido.
Cortar gastos é essencial, assim como encontrar alternativas para financiar investimentos ou complementar o fluxo de caixa. Como negociar taxas melhores nas operações financeiras com os bancos?

1 – Opere com mais bancos, mas não exagere

Um banco é uma empresa normal, que oferece produtos e serviços em busca de lucro. Ter mais de um fornecedor é uma estratégia para qualquer negócio.
Por outro lado, pulverizar suas operações financeiras em muitos bancos pode implicar em menor capacidade de negociação individual. Procure as opções mais compatíveis com seu perfil, converse com vários bancos e mantenha operação com no mínimo duas instituições financeiras.

2 – Avalie continuamente sua carteira de operações financeiras

As taxas mudam constantemente, novos produtos surgem, a situação financeira da sua empresa muda e a taxa de risco da sua empresa sofre avalições constantes. Por isso, é fundamental controlar suas operações financeiras, entender as melhores e as piores e buscar constantemente novas negociações, que podem economizar muito dinheiro para sua empresa. Mas antes de buscar novas alternativas, entenda as que você já tem em operação.

3 – Negocie antecipadamente novos empréstimos

Mantenha um fluxo de caixa organizado e avalie diariamente a posição dos saldos das suas contas. Não seja pego de surpresa. Negociar com calma uma nova operação pode render taxas melhores e prazos adequados de pagamento. Lembre-se que um banco é uma empresa que quer lucrar e, ao mesmo tempo, não quer perder negociações.
Mais tempo também dará chances para você buscar opções em mais bancos, o que permite comparação e, até mesmo, uma melhor negociação por causa da competição.

4 – Mantenha um rígido controle das suas operações financeiras

Sua empresa consegue acompanhar diariamente a posição das operações financeiras? Índices, cálculo das parcelas, juros a pagar e rendimentos a receber? Saber a situação atual, ter a capacidade de recalcular e entender os contratos é a base de toda negociação. Isso também irá impactar na qualidade do fluxo de caixa, que depende das operações financeiras.

Dica: É arriscado confiar controles, tão importantes e complexos, às planilhas Excel e provavelmente seu sistema de gestão não controla essas informações. Por isso, é fundamental buscar soluções ágeis, com especialistas, que entendam os bancos e suas operações.

Fonte: Wizfee

segunda-feira, 13 de junho de 2016

CDB – Entenda como funciona e quais os riscos ao investir

CDB (Certificado de Depósitos Bancários) é um título emitido pelas instituições financeiras. Com rentabilidade diária e baixo risco, essa pode ser uma boa opção de investimento para aqueles que estão dando os primeiros passos no mercado de aplicações.

Como funciona o CDB?

No CDB o cliente faz um depósito a prazo, fornecendo um valor para o banco e, depois de um período previamente acordado, esse montante é devolvido com acréscimo de juros. Com esse tipo de investimento, os bancos captam recursos para continuar sua principal atividade: emprestar dinheiro para outros clientes.
O prazo e as condições para o resgate do investimento são definidos por cada banco. No entanto, se necessário, o investidor pode retirar o investimento sem prejuízos, desde que respeite o prazo mínimo definido pela instituição financeira.

CDB: Taxa Pré ou pós-fixada?

A correção dos juros é negociada a partir de uma taxa fixa (pré-fixado) ou de uma taxa vinculada a um índice (pós-fixado). Entenda mais:
  • Títulos pré-fixados– O investidor já sabe na hora da aplicação quanto vai receber no final do período programado. Para isso, é acertada com o banco uma taxa de juros fixa que vai rentabilizar o valor investido (por exemplo, 1% ao mês, 13% ao ano, etc).
  • Títulos pós-fixados – A remuneração é definida depois do vencimento do título e não pode ser determinada no momento da aplicação. Isso porque o valor dos juros pós-fixado está atrelado ao desempenho de indicadores da economia, como o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), SELIC (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia), entre outros. Por exemplo, o investimento pode ter a rentabilidade de 100% do CDI.
Nos títulos pós-fixados, o montante final é apenas estimado em previsões de mercado, mas não pode ser determinado com precisão.

Tributação nos investimentos CDB

No CDB, há incidência do Imposto de Renda, que varia de acordo com o tempo investido. Ele é pago no resgate da aplicação e incide apenas sobre os rendimentos (juros). Confira os valores:
  • Até 180 dias: alíquota de 22,5%;
  • De 181 a 360 dias: alíquota de 20%;
  • De 361 a 720 dias: alíquota de 17,5%;
  • Acima de 720 dias: alíquota de 15%.
IOF incide apenas sobre os resgates realizados em menos de 30 dias. A tabela é regressiva, ou seja, quanto mais tempo o investidor ficar com o título, menor será a alíquota.
Abaixo a tabela vigente:

Riscos desse investimento

O maior risco ao se investir no CDB é que a instituição financeira, no qual o valor foi investido, venha à falência ou não honre o contrato assinado. No entanto, o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) garante o retorno do investimento até o limite de 250 mil reais, por CPF e por instituição financeira.

Fonte: Wizfee

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Como funciona o Desconto de Duplicatas?

Uma das estratégias financeiras muito utilizadas pelas empresas é o desconto de duplicatas.Essa operação é um adiantamento de capital, feita pelo banco, sobre valores de títulos, como duplicatas e notas promissórias.
Em outras palavras, com o desconto de duplicatas, o cliente recebe com antecipação os recursos de uma venda feita à prazo.
Com essa ferramenta, muitas empresas negociam as suas duplicatas para financiar as suas atividades e obter capital de giro.
No entanto, esse recebimento não será do seu valor total, pois sofrerá a dedução de despesas bancárias e outros encargos.

Encargos de um Desconto de Duplicatas

Quando é feito o desconto de duplicatas, a instituição financeira fixa algumas taxas que são deduzidas do valor original do título, são elas:
  • IOF: o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) incide sobre o valor nominal do título.
  • Taxa de Desconto: desconto bancário, que representam os juros mensais até o vencimento do documento.
  • Taxa administrativa: visa cobrir as despesas bancárias de abertura e controle de crédito.

Riscos do Desconto de Duplicatas

É importante destacar que o Desconto de Duplicatas não é uma operação de compra e venda. Portanto, a intuição financeira tem o direito de regressar, caso o título não seja pago pelo devedor. Se isso ocorrer, a empresa cedente assume a responsabilidade e precisa reembolsar o banco no valor da dívida, com a inclusão dos juros de mora e outros encargos financeiros. A duplicata volta para a empresa e cabe a ela fazer a cobrança da mesma. Isso quer dizer que enquanto o título não for quitado, a empresa mantém a obrigação com o branco.
Outra análise de risco que deve ser feita é se essa estratégia é a mais indicada para o seu negócio. Muitas vezes os valores de encargos cobrados pelo banco e impostos que incidem desvalorizam o valor à vista que será recebido para ser investido no capital de giro. Soma-se a isso o risco de não pagamento da duplicata e a obrigação da sua empresa reembolsar o valor com acréscimo de juros.

Como calcular a minha operação?

Para auxiliar no entendimento, vamos supor que a sua empresa queira descontar uma duplicata de R$ 10.000, com o prazo de 60 dias e com uma taxa de desconto de 1,5% ao mês.
Como já vimos, em cima do valor da duplicata (ou das duplicatas) precisamos descontar:Taxa de Desconto (Juros), Taxa Administrativa (TAC) e IOF.

  • Juros:

Se o juros é 1,5% ao mês, primeiramente precisamos dividir a taxa por 30 dias e, após isso, multiplicar pelo tempo da operação, que nesse caso são 60 dias. Então teríamos:
1º Passo – 1,5% (taxa ao mês) dividido por 30 (dias) = 0,05% ao dia.
2º Passo – 0,05% (taxa ao dia) multiplicado por 60 (prazo da operação) = 3% para o período.
Após calcular a taxa do período, é só multiplicá-la pelo valor da operação:
3º Passo – 3% (taxa período) multiplicado por R$ 10.000,00 (valor da operação) = R$ 300,00

  • IOF

Atualmente, no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidem duas alíquotas:
IOF 1: 0,38% fixo sobre o valor da operação.
IOF 2: 0,0082% ao dia (ou 3% ao ano, máximo que pode ser cobrado) sobre o valor da operação.
Vamos aos cálculos:
IOF 1: 0,38% multiplicado por R$ 10.000,00 (valor da operação) = R$ 38,00
IOF 2: 0,0082% multiplicado por 60 (prazo da operação) multiplicado por R$ 10.000,00 (valor da operação) = R$ 49,20
Sendo assim, o cliente teria que pagar um total de R$ 87,20 de IOF (R$ 49,20 + R$ 38,00).

  • Taxa Administrativa (ou TAC – Taxa de Abertura de Crédito)

Essa taxa é um valor fixo cobrado pela instituição financeira que está realizando a operação. Portanto, não é necessário realizar nenhum cálculo, somente consultar o valor da tarifa que é informado pelo banco na contratação.
Resumindo os pagamentos dos encargos de nossa operação:
Valor da OperaçãoR$ 10.000,00
Prazo60 dias
Juros1,5% a.m
Juros PagosR$ 300,00
IOF PagoR$ 87,20
TACR$ 100,00
TotalR$ 487,20
Valor Recebido pela EmpresaR$ 9.512,80

Dica: Analise os números para entender se no momento o desconto de duplicatas é uma boa escolha para a sua empresa.

Fonte: Wizfee

terça-feira, 31 de maio de 2016

Qual a melhor aplicação financeira para a minha empresa?

Tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, é comum a necessidade da utilização de aplicações financeiras para atingir os objetivos.
Por exemplo, ao adquirir o imóvel próprio e financiar uma parte do valor com o banco, o cliente está realizando uma operação de financiamento. A mesma lógica se aplica às empresas. Se há a necessidade de recursos, há a opção do crédito.
A questão aqui é que, na grande maioria das operações, estamos acostumados a pagar juros aos bancos e não a recebê-los.
O que poucos dão a devida atenção é que também podemos receber juros e, assim como o banco, podemos maximizar nossa rentabilidade, se soubermos qual a melhor aplicação e não apenas aceitar a recomendação (baseada em metas) de gerentes de bancos.
Separamos as três operações financeiras mais utilizadas pelas tesourarias das empresas para auxiliá-lo no entendimento e posterior maximização da sua rentabilidade!

  • CDB

Uma das atividades mais rentáveis de um banco é financiar crédito, ou seja, emprestar dinheiro. Para conseguir esses recursos os bancos utilizam diversas fontes de captação junto ao mercado, como utilizar os depósitos à vista na instituição ou emitir títulos, o que nada mais é do que tomar emprestado de seus clientes que possuem sobra de capital, para emprestar aos seus clientes que precisam de capital.
De forma mais direta, O CDB funciona como um empréstimo que você faz à instituição financeira, recebendo uma remuneração em troca. Ao final da aplicação, o valor investido é acrescido de juros.
R$ 493 BI
É o valor do estoque de CDB no Brasil. Fonte: Cetip

  • Compromissadas

Assim como o CDB, as compromissadas também são consideradas um título de renda fixa e, para o cliente, as operações são muito semelhantes.
Nas compromissadas, repete-se a operação de empréstimo de dinheiro para o banco, mas de uma maneira um pouco diferente. Nesse caso, a instituição financeira vende um título para o cliente, com o compromisso de recomprá-lo após um período previamente acordado, com a remuneração (juros em cima do valor) também já definida. O título funciona como uma garantia desse empréstimo.
Em comparação com o CDB, a grande vantagem desse tipo de operação é tributária. Nas duas operações incidem o imposto de renda de acordo com a tabela regressiva vigente. Porém, no CDB incide também IOF nos 30 primeiros dias, já na compromissada a alíquota é zero.
“Compromissadas são isentas de IOF”

  • Fundos de Investimentos

O entendimento de fundos de investimentos está diretamente ligado ao conceito decondomínio.
Essa ligação se dá por um fundo de investimento ser uma reunião de vários investidores (cotistas), com objetivo e perfil em comum, que reúnem seus recursos sob uma gestão profissional.
Uma das grandes vantagens dos fundos de investimentos é o ganho de escala, por exemplo: um investidor possui R$ 10 mil para investir, com este valor ele consegue aplicar em um título A, que rende 12% ao ano e exige uma aplicação mínima de apenas R$ 10 mil. No mesmo banco, existe um segundo título (B) semelhante, porém com uma rentabilidade de 15% ao ano, só que com aplicação mínima de R$ 100 mil.
Caso o investidor decida investir sozinho, sua rentabilidade seria de 12%. Agora, caso fosse possível reunir 10 investidores com os mesmos R$ 10 mil, o investimento poderia ser feito no título B e todos os investidores obteriam uma rentabilidade maior do que se tivessem investido separadamente. Nesse caso, o patrimônio do fundo seria de R$ 100 mil e cada investidor teria a mesma quantidade de cotas. A rentabilidade do investidor é dada pela valorização desta cota que ele possui.
Uma das formas legais de reunir esses investidores é justamente através de fundos de investimento, que embora não tenham personalidade jurídica, possuem CNPJ e a obrigação de publicar suas informações.
Além do pagamento de IR e IOF, os Fundos de Investimentos possuem também o conceito de come-cotas, quando todo último dia útil de Maio e Novembro é subtraído da conta do investidor a alíquota mínima de IR no qual o fundo se encaixa, diferentemente das aplicações em CDB e Compromissada, quando o imposto só é recolhido no momento do resgate.
Para facilitar o entendimento dos investidores e democratizar as aplicações em Fundos de Investimentos, a Anbima classifica os fundos em determinadas categorias, como Referenciado DI, Renda Fixa, Multimercado e Ações.
É de extrema importância que os recursos das empresas sejam aplicados em fundos de classificação conservadora como Referenciado DI (que buscam acompanhar o CDI) e Renda Fixa.
R$ 8,5 BI
É o valor do estoque de Fundos de Investimento no Brasil. Fonte: Anbima

Qual investimento devo escolher para minha empresa?

Resumidamente, as aplicações em CDBs são as mais utilizadas. Além do risco geralmente ser baixo (já que o risco aqui é do Banco não conseguir honrar seus compromissos, as aplicações nos grandes bancos são consideradas seguras), essas aplicações apresentam uma rentabilidade razoável e ainda possuem liquidez, ou seja, o dinheiro não precisa ficar “preso” por um período (caso seja necessário o investidor pode solicitar o dinheiro a qualquer momento).
As operações Compromissadas, de forma geral, apresentam a vantagem da não incidência de IOF. Em contrapartida, as instituições costumam atribuir uma carência, ou seja, o investidor só pode resgatar o dinheiro após um determinado período e caso seja necessário o resgate antes disso, a rentabilidade é penalizada.
Se por um lado os Fundos de Investimentos buscam uma rentabilidade maior do que a dos títulos padrões, o risco para atingir esse objetivo também é maior.  Por esse motivo, a maioria das empresas não permite esse tipo de operação em suas políticas de investimento.

Antes de tomar a decisão final, negocie!

Para que você consiga uma maior rentabilidade, adequado às condições que você exige (baixo risco, disponibilidade do dinheiro, facilidade na aplicação…) é de extrema importância que parta da empresa questionar os gerentes dos bancos sobre as três operações citadas para que seja possível compará-las.
Se a empresa sempre aceitar a primeira sugestão do gerente, é pouco provável que essa seja a melhor opção. Sendo assim, pergunte diretamente ao gerente quais as opções para aplicações em CDB, Compromissada e Fundos de Investimentos.
Obs: Para a gestão e operações financeiras você pode contratar profissionais para lhe ajudar.
FONTE: Wizfee